sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Do Maycon pra mim *-*

Como eu poderia descrever esse sentimento
que bate forte com o vento
não sei o que dizer quanto você me faz rir
é tão puro e perfeito antes de dormir;

Hoje ao acordar fiquei lendo sua mensagem
até cheguei a pensar que era uma miragem
vai entender existem tantas possiblidades
mas em você eu quero achar todas as verdades

Sua voz no microfone me faz tão bem *-*
você quer me matar assim *-*
já significa muito pra mim <3;
Você tem algo chamado encanto
que me cobri como um manto
e conquista todo o meu coração
Ursinha luz do meu luar
que ilumina meu anoitecer *-*
vem pra perto de mim que eu quero te enlouquecer
com o que eu estou sentindo por você (L) *-*

Com você eu sinto exatamente a tranqulidade
e de você posso sentir uma sintonia chamada sinceridade
é isso que me leva a crer
que algum dia eu possa te conhecer
Jeito de menina corpo e alma de mulher ;
Mariii sempre sorrie não importa o que aconteça
espero que teu sorriso prevaleça .

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Antecipação


Encontrei você, um tanto quanto por acaso. Contei-me meus sonhos, como sempre fazia, mas dessa vez de forma vazia, não escondi o desejo, mas não o mostrei, você se retraiu, entendi. Não conseguia tirar o sorriso, não por você, mas do que eu planeja e queria, ter acontecido no momento perfeitamente certo. Você confiante, eu esperta, você preparado, eu esperta, você estático, e eu, esperta. Nos vimos em sonhos, resgatamos o perdido, e até a dor que ja havia se esvairado foi engraçada pra nós naquele momento. O nosso desencontro nos mostrou próximos e experientes, e mesmo sem a certeza do que virá, ja te digo de antemão, desculpa pelo que não vou fazer. A suas ordens.

Persistência.


Hoje notei que não não importa o quanto nos desgastamos, nos machucamos, nos vemos como se nem fôssemos nós, nunca deixaremos de amar. Talvez deixemos de amar até a nós mesmo, mas jamais ao outro. Sua família, seu marido, seus amigos, eles podem até não serem aquilo que imaginou, podem não ser bonitos, pode nem conhece-los, mas você pode amar, independente de qualquer coisa, qualquer ato. Quando nos magoamos com algo, a primeira coisa que pensamos é que nunca mais vamos repetir o ato, que aquela pessoa jamais mereceu tanto de ti, que aquilo foi mais uma lição para seguir em frente... mas isso tudo é como um clichê, você vai repetir o ato, e talvez aquela pessoa merecia até mais de você, mas como nunca somos os culpados de uma relação que saimos magoados, não percebemos o quanto aquela pessoa fez por nós, o quanto ela se esforçou, até mesmo do jeito dela, e quando ela errou, não importando o numero de vezes, fez você pensar tudo isso. Não estamos aqui para fazer tudo o que consideram, e se você acha que deve, persista no erro, e quem sabe aquele grande erro no qual você persistiu, pode ser o seu maior e mais certo.

Pensamentos errados.

Não há quem não saiba amar, há jeitos de pratica-lo.

Devidamente.


Chega a ser engraçado a forma em que ando me encontrado, ou me perdido talvez. Parece-me que me vejo do alto, qualquer coisa vista por mim tem um significado, me revisto para outros, tudo indica liberdade, até enxergo ironia. Tenho fugido da rotina, encontrado o interior, estado em unica harmonia. As faces das coisas tem até mudado, o mundo se encontra como eu diria... no seu lugar! Revi meus conceitos, acentuei o meu querer, fiz planos para o acaso, e sorri quando me olhavam tristes. Talvez sejam a regência dos signos, a áurea de alguém, um anjo, uma pessoa em especial (mas ai seria um anjo), uma força maior... mas sabe de uma, nem me importo. Esse bem não quer ser reconhecido, sua intenção não é a todos, "ele" não é todos, nem ao menos é um, por que se fosse, seria todos, afinal no mundo de hoje, quem não é todos, não é um, é anjo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Desapego


E quanto mais se via, menos se sentia
Parecia esconder-se, brincar com a vida
Notou que não adiantava abrir-se, era tarde
Tinham reservado-lhe o momento, o sentido
Notou então o inacessível, encobriu-se como de costume
Pensou em ficar, dispensou o sentido
e assim deixou-se partir, sem saber de si ao deixar a ti.

(Marina Lina)

sábado, 31 de julho de 2010

Perdi


Decidiu, decidiu por mim, e assim se foi, como tudo ultimamente.
As coisas, tem mudado de rumo, deixado o que eu quero e desejo pra trás, está tudo dando errado, momentos estagnados, sonhos frustrados, lagrimas corridas, dor acentuada e vontade atenuante. Cadê a “maré de sorte”, os sorrisos verdadeiros, a vontade de sempre? E como diz o maravilhoso Leoni “[...]Está na mesma gaveta que o calor das pessoas, e o amor pela vida”.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Interior.


Quero ir aonde o vento for, fugir de casa, ter um segundo amor, dizer eu te amo sem precisar mentir, conhecer tudo e todos, morrer de felicidade, rir até a barriga doer, não ter medo de chorar quando não se pode, viajar sozinha e sem rumo, parar em um local onde jamais pararia, fazer amizades a cada olá dito, pintar o cabelo de todas as cores possíveis, poder ser você mesmo sem restrições com uma única pessoa, apertar a mão de alguém e se sentir seguro, fazer amor sem parecer vulgar, poder dizer sempre a verdade, rir da cara de todos, entrar sem roupas no mar em uma madrugada silenciosa e esplêndida, ter alguém em que confiar e depositar tudo de bom que há em mim, unir todos os sentimentos bons em um só, mudar a cada minuto, quero apenas, ser o que ninguém é, fazer o que ninguém fez, e amar como ninguém jamais amou.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Garota mudança. (Postagem especial. Feita também por LUCAS NEVES.)


Ela acordou, dessa vez não fez barulho, lutou para que não houvesse qualquer ruído, queria mesmo se sentir só, eram 04h47min da manhã, ainda estava escuro, olhou pela janela a chuva caindo, não via onde começava nem terminava, só conseguia ver algumas gotas pelo poste que pouco iluminava a sua rua, pensou como aquilo já fazia parte da sua vida, tinha convivido anos com a mesma paisagem, com as mesmas pessoas, com as mesmas manias, com a mesma rotina. De alguma forma aquilo a incomodava fortemente e indescritivelmente. Saiu da janela por um instante, sentou em uma poltrona, viu alguns vaga-lumes rodeando, não ligou hoje, como naturalmente ligaria nos outros dias. Foi até o seu armário, pegou algumas cartas de amigas, cadernos de anos passados, textos rabiscados, foi lendo cada um minuciosamente, lembrando de cada detalhe, de cada data, de cada jeito que com o tempo não mudou, percebeu que tudo era sempre a mesma coisa, as amigas, suas declarações, seus desenhos no fundo do caderno, suas brincadeiras, e aquilo a afetou como se alguém a tivesse dito todas as verdades em seus olhos. Ela adorava acordar a noite, ficar acordada até tarde, e quando o dia estivesse claro e lindo, ela pudesse dormir, assim não veria a briga dos pais, o stress dos irmãos, o latido do cachorro, as batidas de vassoura nas portas, a irritante programação da televisão a tarde, só assim, ela era quem sonhava ser. Mas hoje parecia um dia diferente, não por estar chovendo, por ela ter pego as coisas do passado ou por algo do lado de fora ter mudado, era dentro, dentro da razão e emoção.
O dia já ficava claro, não parava de chover, mas o sol apareceu, ela conseguia ouvir alguns pássaros gritando para que toda aquela água parasse de cair, pensou em deitar, mas não o fez, ficou ali mesmo na janela olhando cada detalhe ao amanhecer, cada som, cada ruído que ela não fez a noite, o tempo passava, ela não notava. Algumas portas se abriram, em qualquer outro dia ela correria para cama, pra não escutar a voz de ninguém pela manhã, mas hoje ela queria mudar tudo aquilo que ela havia cansado. Abriram sua porta, ela não olhou pra traz, ninguém a chamou.
Já passava das 9 da manhã, não havia ninguém em casa, ela fez a mala, pegou uma pequena mochila, colocou alguns doces, água, poucas roupas, a sua mesada de anos e uma corrente que guardava um violão, saiu, não sabe pra onde, mas saiu.
Ao chegar próximo a uma lanchonete, parou, comeu algo, olhou para cada rosto, riu consigo mesma, como ela havia mudado. Pegou um doce, e percebeu que uma garota sozinha a olhava o tempo todo, imaginou ser pelo seu cabelo preso com um rabo de cavalo, a franja de mau jeito, uma calça jeans mostrando um pouco sua peça intima, e uma regata, que acabava logo depois do seu umbigo. Ela era magra, tinha um corpo muito bonito para os seus 19 anos. A garota insistia em olhá-la, então levantou, pagou a conta e saiu, a menina dos olhares a chamou, ela foi até lá, a olhou estranhamente, perguntou por que a olhava tanto, a garota respondeu que a conhecia, via sempre ela na janela de madrugava, que morava quase em frente a sua casa, e nunca tinha visto ela por ali, por fim, perguntou seu nome, e ela respondeu que não tinha nome, mas poderia chamá-la de mudança, a menina sorriu, e disse que seu nome era Duda.
Duda ficou extremamente curiosa por não saber o nome da garota, e por que ela estava onde nunca a viu, perguntou o que ela estava fazendo ali, e ela respondeu que resolveu dar uma chance para ela mesma, para a mudança, havia saído de casa em busca de algo que não procurava. Duda decidiu acompanhá-la, e as duas, a pé, saiam em busca de algo que ainda não sabiam se procuravam.
Paravam em todos os locais que achavam interessantes, dormiam de dia, e ficavam acordadas a noite, árvores eram suas grandes camas, não perdiam nenhum detalhe do amanhecer, e nada do procuravam, encontraram.
Souberam que haveria uma festa antes de um vestibular em uma cidadezinha perto de onde estavam, decidiram seguir para lá, ao chegar, viram pessoas que jamais pensaram em existir, quase todos os garotos da festa flertaram com elas, menos um, que fazia apenas olhá-las, sem disfarçar.
Ao fim da festa, as duas foram até a praia, olhar o amanhecer como sempre faziam, e lá estava o garoto deitado na areia, olhando para o céu, esperando ansiosamente o nascer do sol, a mudança olhou, sorriu, Duda já havia deitado parecia cada vez mais feliz.
Quando o tempo parecia ter parada, o sol apareceu, e o menino tocou a sua mão, sorriu para ela, e disse “Sei que não é como as outras, você tem algo que me deixou demasiadamente encantado, não sei descrever”, ela sorriu, os três dormiram na areia.
Eram 10h00min da manhã, quando o garoto acordou, ela sentiu ele deixando sua mão, não abriu os olhos, e no seu ouvido ele disse “Você me mudou, quero te ver de novo, poder ao menos dizer tchau, para que eu possa voltar a minha rotina”. Como ela conseguiria mudar alguém em menos de um minuto?
Levantou, acordou Duda, disse que precisavam seguir viagem, dessa vez Duda replicou, não queria sair dali tão cedo, inventou que queria fazer o vestibular que iria ocorrer nos próximos 50 minutos, a mudança concordou.
Ambas fizeram o vestibular, e ao sair da cidade avistaram o menino com uma mochila nas costas dizendo que seguiria com elas.
E aí, o pequeno ancião as levou para trás da moita e fizeram um sexo louco. Mudança, agora se chamava Grávida e procurava emprego. Duda desistiu de seguir profissão, e acabou trocando de sexo e virando um travesti.
O pequeno ancião foi preso, e virou uma menininha na cadeia.


PS: Final feito por Lucas Neves, grande escritor.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lição de Casa.


Hoje, sentei a varanda, fazia um sol irradiante, as cores primarias pareciam cada vez mais vivas, vi algo bom no ar, não o senti, pensei em você, lembrei por um instante de momentos em dias como esse, nunca consegui alcançar a tristeza ao seu lado. Ri só, imaginei que existe uma pessoa que faria muita coisa pra estar em seu lugar, pra poder entrar em meus pensamentos, enquanto eu faria muito para poder estar nos seus, apenas por um instante que fosse, reparei o quão a vida nos ensina a caminhar aparentemente feliz, com uma chuva de tristeza caindo em nossas cabeças. Recordei de um pensamento que tive enquanto recebia a noticia de que não era mais meu, e nunca foi, pensei que o tempo passa, esquecemos de esquecer quem nos esqueceu, mas lembramos um dia que esquecemos quem agora se lembra de nós. Não adianta correr do que está pré-destinado a acontecer, não adianta seguir por um caminho que não é seu, você se perde. Lembre-se que o que te faz sofrer, ensina-te a dar valor ao que te faz sorrir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sem título.

Tenho que de alguma forma, deixar todo esse sentimento sair.
Não to bem hoje, os pensamentos me levam, e só assim consigo seguir, mas o problema é pra onde sigo, aqui é escuro, frio, e me arrependo de tudo que faço de cada gesto. Parece que espero, espero, as coisas chegam, mas não sei como aproveitá-las, e elas se vão, não ligo para o seu Adeus, pois só percebo depois que passa, e uma lágrima escorre ao meu rosto, não por ter ido, mas por eu não ter a inteligência de aproveitar como se deveria.
Sou como um terreno, preparo tudo, a sua terra, o seu adubo, a luz que o ilumina, e depois de prontos, seguem para outro local, onde são germinados, e lindas flores surgem, o bom é que sou responsável pelas felizes e invejáveis flores que surgem, o ruim é que não as tenho, e tudo que preparei valeu a pena para outros, e não para mim.
Perder é doloroso, perder por incompetência é como morrer sem dizer um eu te amo. De coisas boas vivemos, e com coisas ruins aprendemos, Vivi todo o momento bom, e continuo aprendendo com o que de ruim me acontece.

obs: Postagem ruim, mas só pra desabafar mesmo :/

sábado, 12 de junho de 2010

Realidade.


Não espere nada de mim, além de um sorriso para uma piada sem graça, sou do tipo que magoa, mesmo que sem saber, pareço ser algo, mas não sou nada do que imagina, talvez muito pior, ou pouco melhor, tenho opiniões opostas a sua só pra te contrariar, minto sobre muita coisa, e posso te decepcionar a qualquer momento, visto uma coisa agora, para me descobrir depois, finjo gostar de você pra não te ver decepcionado, mas no final, isso sempre vai te acontecer, pois não consigo fingir muito tempo, não tenho a beleza necessária para encher os olhos de ninguém, e só faço algo por você se eu não tiver mais nada pra fazer ou se você soube me conquistar, não te ferro agora pra ter o que te cobrar mais tarde e parecer boazinha, te iludo sem saber e te faço sofrer sem ao menos perceber, enjoou fácil do que encontro mais fácil ainda, jogo as pessoas fora como algo que nunca me serviu, te seduzo pra conseguir algo, olho pra você sem ao menos te ver, não faço o que quer só pra te irritar, rio enquanto chora por mim, passo por cima de você se necessário, mudo de caminho pra não te ver, e não sou nada do que te fiz pensar que sou. Vendo pelo lado negativo, parece bem mais fácil me odiar, e essa é a intenção, afinal, aqueles que não sabem o que sou, nunca saberão o que posso me tornar por eles.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Partitura.


Nada como a idealização da felicidade, a inconstância de sentimentos e o aconchego do seu quarto, para tudo se tornar a mais perfeita harmonia já criada pela sua mente. Ao som de um saxofone, uma sanfona muito bem afinada, e uma voz perfeitamente criada, aqui estou, com sensações de felicidade e bom humor, enquanto o mundo lá fora desmorona, e tudo se transforma em cinzas, as mais belas cinzas já vistas por mim. Danço, fico na ponta dos pés, me imagino com roupas leves e escuras, um sorriso estarrecedor no rosto, e com o coração na mesma intensidade do tempo, ambos parados, pois a minha mente esqueceu-se deles, na sua forma egoísta e preocupante. De repente a sanfona para, guitarras surgem, baterias são tocadas em um som harmonioso, uma voz melosa entra, desculpas são ditas por essa voz tão conquistadora, a minha felicidade idealizada se foi, não consigo controlar mais meus impulsos e o mundo que antes se encontrava fora, derruba a minha porta, e as cinzas agora são negras e não me deixam respirar, onde está a bela voz que antes me acompanhava? Cadê os seus instrumentos de alegria? Perdi-me no som ensurdecedor, me deixo levar, afinal estou aqui pra isso, pra ser levada, onde se esqueceram de me deixar.

domingo, 6 de junho de 2010

Como caixas.


Somos como caixinhas, guardamos tudo, mas com o tempo não cabe mais nada, e sua tampa cai, e as coisas esparramam pelo chão, coisas essas, chamadas de sentimentos.
Somos capazes de guardar qualquer raiva, qualquer rancor, qualquer amor, mas temos limites para tudo, e chega uma hora que estamos cheios, e o que era guardado há tempos é jorrado para fora, para que novos sentimentos possam entrar. Tentamos muitas vezes suportar o limite das coisas, mas por mais tempo que isso leve, o final sempre é o mesmo, as coisas que estavam na caixinha são jogadas pra fora, o ruim disso, é que desgasta, e à medida que tentamos encher a caixa com coisas, o seu tempo de duração é menor, pois está sendo forçada a suportar algo que não pode.
Podemos ser comparados a tudo, mas o que sentimos jamais será entendido pra ser comparado.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Grande descoberta.


Decidi hoje falar da minha vida, coisa que parece interessar a tantos, e pra não morrerem sem saber o que deixo ou não de fazer, aqui está o que tanto procuram.
Ultimamente tenho pensando em decisões a tomar, a medidas a serem disponibilizadas, e se devo ou não fazer coisas que a muito tempo estava dentro do meu conceito, mas que hoje, com tantas inutilidades sendo introduzidas no meu modo de pensar, se tornaram repugnantes, me sinto mal por isso todos os dias.
Minha vida está uma droga, monótona, e sem aquilo que sempre pensei que seria, não me tornei o que esperava, e quando tento, me flagelam instintivamente. Aprendi na aula de literatura, que tudo é natural, que com nada se deve assustar, me surpreendi, pois fazia isso o tempo todo, sem saber.
Tenho dormido mal, pensado demais estudado praticamente nada, totalmente dispersa das aulas, sem idéias para escrever, sem sentimentos para sentir, sem lugares para ir, com inúmeras decisões a tomar, sem cotas de aceitação, com pavio curto, com uma convivência de pessoas terrível, com coisas presas na garganta, com raivas guardadas, sem musica – o que me deixa mais irritada, sem áudio no computador, com a alimentação pouco saudável, com independência de mais para minha idade – o que acho bom, afinal sou adolescente, sem uma companhia para discutir o que me interessa, sem pessoas com personalidade – a meu ver, pois personalidade é relativo, sem a vida que idealizei todo o tempo de vida que tenho, pretendo colocar um piercing, um alargador e uma transversal para que um pouco da minha personalidade retorne, pois parece que tem fugido de mim a cada dia mais, estou rodeada de pessoas que buscam um namorado a qualquer custo, pessoas que não sabem falar de sentimentos, discutir um assunto em que inúmeras opiniões são colocadas, com uma relação familiar boa, com raiva de quase todo o mundo, afinal a grande maioria só pensa em relacionamentos e o que podem fazer pra se tornarem cada vez mais conhecidos, enfim, minha vida ta um saco, e pareço ter decepcionado a todos que procuram saber dela, desculpem, mas percebi ontem que a vida é minha.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Por toda eternidade.


Me ame, toque-me, me faça querer ficar só ao seu lado, me faça rir, ligue-me só pra dizer que me ama, e me dar boa noite, não me iguale a ninguém, me trate de forma especial, me olhe cada vez mais, não só por fora, mas por dentro, imagine o que penso, leve-me para lugares inevitáveis, curta as estrelas, o por do sol, e o amanhecer ao meu lado, surpreenda-me, exalte-me, enlouqueça-me. Faça com que eu sinta saudade, me ligue 5 minutos depois do previsto, seja sincero independente da situação, sinta-se à-vontade ao meu lado, seja meu, e terá meu coração para sempre.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Abaixo ao mesmismo.


Bonecos, manequins, somos todos marionetes de uma sociedade feita por nós mesmo. Quando temos próprias opiniões, um conceito acentuado sobre as coisas somos banidos de um belo grupinho de mesmas opiniões, por falar sobre temas um pouco menos discutidos, todos os ouvidos se fecham e uma só palavra é pronunciada “chata”. Perdão por não ter uma mesma opinião, ou por ter uma concepção diferente da de vocês, por achar que o que dizem é errado, e por levar as coisas em um sentido mais avantajado, vossa senhoria me concede tal perdão? Parece-me que sirvo a todos, e só aqui, na minha jaula posso expor o que penso a respeito disso, e olha que incrível, de repente as pessoas lêem e concordam comigo, mas minhas idéias não eram chatas, erronias e sem lógica? Ah, desculpe, é que não podiam concordar comigo na frente dos outros, entendo, entendo...
Cansei de falsas amizades, amizades por obrigação, não poder reivindicar quando acho que é necessário, e dessa forma parecer que concordo com afirmações mal afirmadas, e idéias mal formuladas, cansei de tomar carões e ter pena de dar, de ser culpada por um erro na qual a pessoa que aponta, comente milhões de vezes, de coisas jogadas na cara todo o tempo, e quando eu faço o mesmo, mágoas são formadas em seus corações, quero pensar do jeito que penso e acho que devo, sem intervenções ou concepções pela metade para me convencer, quero poder ter os mesmos direitos, ser magoada e poder magoar, para que o outro sinta a dor de um ser que é julgado diferente por seus pensamentos, quero poder abrir os olhos de uma pessoa para que veja seu erro, sem que ela jogue os erros que cometeu, na minha cara.
Cansei de narcisismos, quero igualdade, abaixo a nova ditadura elaborada por pessoas com poucas idéias e um conhecimento de merda que não sabem o que dizem e o que fazem. Vamos pensar com a cabeça, e um pouco menos com o ego exagerado. Pense, haja, mas não force o próximo a agir como você, somos diferentes e isso que nos faz únicos.

sábado, 1 de maio de 2010

Poucas verdades.


Escondido, bem escondido, onde ninguém possa mexer ou mudar, onde só uma pessoa conseguiu chegar bem perto, e lá fez um estrago, e por tal motivo, ele se escondeu não se mostra, e faz um show particular lá dentro, não faz sucesso, nem é aplaudido, mas formam-se lagrimas, cada vez mais lagrimas, mas que eu ainda não consegui identificar, se é de alegria ou tristeza, e tamanha duvida me consome, me absorve, me atormenta e me deixa incrédula, parece-me soberbo, instigante e indecifrável, dessa forma, cada vez mais interessante. Passa-me a mente como há pessoas, que tentam lá chegar, o forçam a se abrir, mas elas nunca conseguiram decifrar o que lá existe, precisa mais do que força, mas do que manhas, mais do que qualquer coisa imaginada, precisa-se de muito mais.
Aprendemos a falar, aprendemos a andar, sentar, se mexer, agir de forma “correta”, a ficar calado na hora certa, e a reivindicar quando se é injustiçado, e cada coisa dessas, se aprende de acordo com o que se vê. Se vivermos ao redor de pessoas que fala inglês, vamos falar o mesmo dialeto, se as pessoas com as quais convivemos não sentam, nunca saberemos o que é sentar se não vermos alguém o fazendo, se ao seu redor as pessoas gritam, falam todo tempo, e são mal educadas, é assim que você vai ser, afinal você só aprende o que ver. Mas como aprendemos a amar? Precisamos ver alguém amando? Talvez não, existem coisas que você já nasce sabendo, que estão dentro de você. Mas ultimamente isso tem sido cada vez mais banal, parece não existir amor, e como não há definições, não sabemos exatamente do que se trata, e assim todos amam qualquer coisa, de qualquer modo, e ele vai se perdendo, perdendo tudo que havia conquistado. Um assunto tão falado, e tão discutido, mas que quase ninguém segue ou cumpre o que diz, é o dizer “eu te amo”, falam o tempo todo, para pessoas que nem conhecem direito, ou para um carinha que conheceu a dois dias, para objetos, falsos amigos, enfim, para o que não se ama. Eu falo eu te amo para quem não amo, sou mentirosa, falsa e prepotente sim, e me desculpem, mas aprendi com vocês, mas quando se trata de uma relação baseada na sinceridade, pode ter certeza, eu sou bem sincera, e as vezes até arrogante.
Procurem o escondido, surpreendam para encontrar novos ares, sejam verdadeiros para adquirir confiança, espertos para saber como chegar a um ponto exato e procurado, utilizem palavras com sabedoria para conquistar, ame, mas verdadeiramente, sem prepotência, falsidade ou mentiras, afinal você é o que você se faz.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que você deseja?


A vida que temos nos parece cada vez mais desapropriada para nós, e por tal fato, tentamos a todo instante melhorá-la, mas muitas vezes não sabemos como agir para tentar fazer com que ela aparente ser nossa. Sempre pensamos em realizações, sonhos, pedidos, desejos, e faríamos muito para que um dos nossos desejos fosse realizado, e se isso ocorresse? Se pudéssemos realizar apenas um dos nossos inúmeros desejos? Em apenas calcular essa hipótese, vários pensamentos nos vêm à mente, cada palavra se forma de mau jeito, e o seu pedido é o pesadelo de todos os dias, por isso tome muito cuidado com o que pede, pois pode se realizar. Somos gananciosos, egoístas, e avarentos, e por conta disso, nosso pedido beneficiaria a nós mesmos, errado pensar assim? Bom, no mundo de hoje não me parece um mau pensamento, não é mesmo? O top 5 dos pedidos seria, em quinto lugar: Amor, em quarto lugar: Felicidade, em terceiro lugar: Um par ideal, em segundo lugar: Sexo, em primeiríssimo lugar: Dinheiro, como sempre. Mas as pessoas não notam o quanto as palavras fazem toda a diferença, e que seus pedidos são apenas coisas supérfluas para as suas vidas. Do que adianta ter amor, se o mesmo não é saudável e não existe reciprocidade? De que adianta ter só felicidade, se não tem um pouco de tristeza para valorizá-la? De que serve o par ideal se não há amor ou felicidade? Para que o dinheiro se não tem felicidade e entusiasmo para viver? Do que adianta viver apenas de sexo, sem que haja amor? Um só pedido nos parece pouco demais, mas se usarmos as palavras certas, pensando em cada detalhe e conseqüência, tudo que deseja se encontrará em apenas um pedido, e o meu seria: Descobrir o que é o amor. Com tal pedido, sei que posso descobri-lo da melhor, ou da pior forma, se dá melhor terei a felicidade, se da pior, saberei o que tristeza para valorizá-la, com tal descoberta, encontrarei o par perfeito, terei felicidade, sexo, e o dinheiro é conseqüência de tudo isso. Note o quanto as palavras são importantes, e use-as com sabedoria, afinal, Cada palavra faz a diferença e seu desejo de hoje, pode torna-se o seu pesadelo de amanhã

terça-feira, 20 de abril de 2010

Todos perdidos no que não acho.


Cabeça fora do lugar, pensamentos que dão lugar a loucura, movimentos impensados e de mau jeito, jeito sem jeito, diferente de antes, de um tempo atrás, no qual me arrependo de não ter aproveitado, pena, inconseqüente loucura mal formulada. Choro, mas só por dentro, está tudo alagado, coisas navegam e se perdem, onde está aquele sentimento que navegava para chegar ao coração? Desculpe senhora, mas se perdeu com a tempestade de coisas que ocorreu dentro de ti. Mas não vi a tempestade que passou, só estou a ver essa que agora ocorre, houve tempestade? Houve sim senhora, não a viu por que suas janelas estavam fechadas, não entrava luz nem chuva, estava escuro lá dentro, e com tudo fechado não podia ver o que ocorria aqui fora, choveu muito e tudo se alagou, todos perderam tudo, e se perderam, assim como está perdida agora. E para onde foram? Podemos ajudá-los de alguma forma? Tarde demais, eles já se perderam, não há mais como achá-los, só se tiver alguém para acompanhá-la, para remar o barco e os chamar, mas isso não tens agora, desculpe senhora, mas não há nada a fazer, tente agora se encontrar, e quem sabe depois, ajudá-los a se encontrar também. Encontrar-me parece à missão mais difícil agora, tenho prestado apenas para encontrar aos outros, esquecendo que eu existo e que preciso da mesma ajuda que presto. Perder-me fez achar o que eu não procurava, buscar-me enlouqueceu-me, procurando o que eu não queria achar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Saída de emergência.


Estava querendo fugir, me mandar, sair disso tudo, mas não há jeito, não há modo, me parece não ter saída, e eu cansei de buscar o final, e agora o deixo vir até mim, cansada, de pés descalços, cabeça baixa, envolta de um ar triste e de sentimentos pesados estou eu, entregue ao pecado e ao jogo que me parecia inofensivo e empolgante, mas que agora me amedronta, e me faz pensar cada vez mais em minhas decaídas estratégias, me sinto só, rodeada de jogares. Não sei como agir, como me mexer para parecer boa como eles, não sei pensar como eles, não sei comer como eles, não sei andar como eles, não sei sorrir como eles, e peço perdão por não ser como eles, parecida em nada, mas também em nada diferente, e sou obrigada cada vez mais a aprender, para poder viver, para poder ser, para poder estar, mas não vivo, não sou, e não estou, pelo menos para eles não, e eu me importo sim, pois nesse mundo que não estou, sou posta para fora. Será que devo levantar? Será que é para falar? Eu nunca sei, e me comporto onde só queria viver. Quem sabe eu não vá para um lugar melhor depois que encontrar uma saída de emergência, ou quem sabe a saída de emergência seja eu mesma e de alguma forma eu não consiga me encontrar.

sábado, 10 de abril de 2010

A dor que dói mais. Por: Martha Medeiros.


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A minha dor de amanhã.


Hoje não estou muito bem, são aqueles dias de chuva, que você fica sozinha em casa, pronta para que as lembranças te ataquem, a cobrança de ser uma pessoa melhor te consome, e os arrependimentos te invadem. Meu coração está apertado, meus olhos escorrem um tipo de líquido, acho que eles estão vazando, eu me preocupo, sei que a tristeza vai tomar conta do resto do meu corpo, além do coração, que já está tomado. Eu mudei, e não me agrado com tal mudança, estou pior, e isso me dói muito, tenho notado as pessoas diferentes, mais próximas e tão distantes, eu cansei de ser quem não sou, eu cansei de mim, preciso sair de tudo isso. Pensei em algo como suporte, aceitei que nunca acharei nada como penso. Eu não quero nada como Bruno, Alex, Roberto, Matheus, Phillipe, não que eu seja melhor que eles, ou eles, melhor que eu, mas eles não me servem, e eu não sirvo pra eles, somos como peças de quebra-cabeça que não se encaixam, como a mistura de duas frutas amargas, não somos, eu sou, eles são. O aperto no meu coração aumenta, não ligo em citar nomes, só quero tirar tudo isso, mostrar para eu mesma que não sou nada além do que penso. Aquela sensação de fugir de tudo, me vem, e acabo com ela com o pensamento de que tudo tem o seu tempo para vir, e ele virá, me vejo de outro modo, mas não o posso ser, pelo menos agora não, forço a minha mente a pensar que mais tarde serei, mas o mais tarde é tarde demais, e o amanhã não existe, e minhas vontades e pensamentos são falsos, assim como o jeito que tenho tido, e noto que o fingimento é a dor da razão.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eu homem.


Não sei se eu me apaixonaria por mim mesma, penso e acho que não. Não iria suportar a minha voz enjoada, o meu jeito meloso, as minhas manias, minhas desconfianças, meu jeito meio frio, minha forma de amar, meus pensamentos profundos demais, a forma como encaro as coisas, sinceramente eu me irritaria comigo mesma o tempo inteiro. Na primeira briga acho que terminaria comigo, ambos seriam orgulhosos, e poderiam morrer de vontade de voltar, mas não voltaríamos, não suportaria as minhas birras de quando alguém ligasse pra mim e saísse pra conversar longe de onde estou, odiaria ligações o tempo todo, se bem que acho que nunca nós ligaríamos, somos orgulhosas demais para mostrar um ao outro que demos o braço a torcer para a saudade, não gostaria de forma alguma quando eu saísse, com certeza eu morreria de ciúmes, mas nunca falaria isso pra eu mesma, afinal nenhuma de nós mostraria sentimentos,teria raiva da forma fria que eu tivesse, afinal, não demonstrar sentimentos é meu forte, minha forma de amar me irritaria, encaro isso de uma forma muito profunda, um jeito meio sério demais, e isso com certeza eu não aceitaria em mim, meu papo sério quando se trata de sentimentos me tiraria do sério. Meu relacionamento comigo, com certeza só me traria problemas, por isso ainda espero o oposto da minha igualdade de sempre.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Lembranças.


Ainda lembro-me de como você gostava de mim, da forma como me olhava, do jeito meloso que falava comigo, de como me tratava bem, dos seus esforços para conversar comigo, das suas baladas perdidas, dos seus amigos deixados, da minha alegria quando falou que minha foto estava no papel de parede do seu celular, me recordo de quando falava que adorava a minha boca, que se sentia atraído pelo meu olhar, que ele era profundo, encantador e misterioso, que poderia fazer de tudo pra me ver, que deixou de fazer o seu book pra poder passar o seu tempo comigo, eu lembro de tanta coisa nossa, de todos os momentos juntos, das coisas compartilhadas, e de certa forma isso me faz um mal, por que não tenho mais tudo isso, mas as vezes essas lembranças me fazem abrir um sorriso estarrecedor e feliz, me mostra que não adianta o que aconteça, eu sempre vou lembrar de você na minha vida, e que isso serviu pra mostrar o quanto errei e aprendi com isso. Toda vez que passo pelo local que você ficaria aqui, eu me lembro de você e imagino como tudo seria, parece apenas um sonho, e eu volto pra minha realidade. Quando falei “Não me lembro como eu era antes de você” eu nunca disse algo tão verdadeiro. Parei pra pensar em tal frase ontem, e notei que realmente não me lembro como eu era antes de você, tentei lembrar-me, mas nada me veio à mente, e percebi que nunca menti pra você, que tudo que te disse foi verdadeiro, e que nunca vou te esquecer, pois parece que minha vida começou depois de você.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fato.


É engraçado o quanto nos apegamos a uma pessoa, basta um tempo ao nosso lado e já podem se tornar uma das pessoas mais importante que temos, mas nem sempre esse sentimento é recíproco, e passamos a ter ao nosso lado a pessoa mais importante que não dá importância, e não importa o quanto ela seja rude, o quanto nos trate mal, e o quanto diga que não quer seguir conosco, se ela for mesmo importante, se esse sentimento for verdadeiro, não deixaremos de tentar seguir com ela nunca, podemos ficar chateados, magoados, mas nunca vamos esquecer o quão boa foi a sua companhia, de como ela mesma não se importando, foi importante. Muitas vezes magoamos pessoas na qual seriam incapazes de nos magoar, usamos aqueles que de forma alguma se aproveitaria de qualquer situação que seja, e somos incapazes de entender quando nos magoam, quando nos usam, quando ao menos se lembram de nos, e aqui vai uma frase que adoro, “faça aos outros, o que você quer que faça com você”, somos incapazes de compreender o que nós mesmo fazemos, como nós mesmo agimos, e como seguimos. A vida parece incompreensível e inalterável, e de fato é, assim como tudo que você faz.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Procura-se o ânimo.


Eu tenho procurado a alegria de ser, os estado sólido de viver, a forma feliz de encarar e a capacidade necessária para seguir. Acho que tudo isso se foi, junto comigo mesma, talvez ainda esteja por ai, ou foi assassinada por algum serial killer, que jogou os restos mortais em alguma lata de lixo de qualquer avenida pouco movimentada. O ânimo não me parece mais fazer companhia, às vezes me incomodo, às vezes nem sinto falta, alguns de vez em quando perguntam por ele, e eu como sempre nunca sei onde ele se enfiou, e decido responder que ele foi dar uma volta, mas que retorna já já, mas ele parece ter se perdido por ai, e não consigo encontrá-lo, já espalhei cartazes com recompensa, mas ninguém o encontra, já recebi telefonemas com proposições de onde ele se encontra, mas tudo falso, nada de verdades por enquanto, e com tantas notícias pouco verdadeiras, eu uma vez ou outra, ou quase sempre, penso em desistir de encontrá-lo, mas a sua companhia me faz falta, e volto a lembrar dele, e as esperanças ainda continuam vivas, ou talvez já tenham morrido, e eu não percebi, não cheguei a ver seus pulsos, talvez por medo de saber a verdade. Não posso mentir dizendo que as vezes não digo falsas verdades para os que perguntam do ânimo, as vezes o finjo ter, para evitar especulações, mas não consigo fingir por muito tempo, e lá vem as pessoas de novo perguntando por ele, as vezes não parecem me notar, mas com certeza o ânimo eles não esquecem, e na verdade, eu ligo sim, por que eu estou lá, pode não parecer, mas estou. E se for pra fazer um apelo pra ele voltar, aqui está: Tenho andado sem ânimo, mas não sem vida, mas sei que os dois se complementam, e então ânimo, cadê você? Falta-te coragem pra voltar, ou te sobra medo pra não seguir?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Volta tardia.


Ando me sentido diferente ultimamente, meio estranha e atordoada com as coisas, distante e perto demais das inutilidades. Tenho parado pra reaver meus atos, e sei que tenho sido o que não deveria ser, tenho tentado e falhado nos meus atos impensados e impulsionais a todo tempo, mas me envolvi tanto com quem me tomou que não consigo retornar ao caminho de volta, o caminho no qual temia entrar e reprimia o tempo todo, e que agora me toma, me sucumbe, me engole friamente, me deixa cada vez mais ligada, e presa a ele, e dessa vez estou sem argumentos, sem idéias brilhantes, sem formas exatas de sair desse eu que não sou. Tento me dizer o quanto estou errada, o quanto o mal vai me fazer mal, e o quanto tenho me privado de progredir, mas minha fala foi vetada, ignorada e culpada pelos réus que me julgam, réus aqueles que me colocaram nesse caminho sem volta, e que agora são donos de mim, e que tenho medo de me livrar deles, por que me tornei dependente do que temia, e a dor agora me faz rir, e chorar quando ela acaba, percebendo assim o quanto a dor dói, e o quanto ela é necessária para o bem mais tarde. Sei que um dia sairei disso tudo, mas essa saída pode ser tarde demais para uma nova entrada.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Incógnita.


Dois mundos, duas pessoas, um só coração e milhões de ações e pensamentos malucos mal formulados, onde estamos afinal? Isso faz sentido pra você? Por que pra mim não.
Sinto-me de forma transcendental aqui, mas ao sair e desligar esse espaço volto ao mundo anormal e ao caos de cada dia, amém.
Bem que poderia forçar minha mente e usar o individualismo e o subjetivismo para aguçar o meu senso de mistério, dessa forma viveria como quisesse, vamos dizer que no meu imparaíso perfeito, não como você sonha, ou como você consome, mas como você tem nojo de ver e medo de aproveitar, não que tenho que ser inigualável, ou diferente, mas como me sinto bem, com o que pode te fazer sentir um sentimento estranho e inaceitável, talvez por ser novo, e não se acostumar com o que nunca teve. Obrigado pelo seu mundinho, mas prefiro o meu sentimentalismo, a minha emoção sobre a minha razão, e a minha falsa felicidade, mas tudo isso sem o pessimismo, ou se encontrá-lo lutarei com ele, e se ele vencer, que bom pra ele, não será tão ruim pra mim, talvez não o sentisse de forma tão implacável, talvez os outros sim, mas duvido muito que isso aconteça, mas temos que ter uma hipótese afinal. Mas sem o individualismo e o subjetivismo, vou vivendo na minha realidade morta de encantos e viva de sonhos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

O grito. (Por: Martha Medeiros)


Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.
Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe em nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar esse amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.
A verdade grita. Provoca febre, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona e finge esquecer. Mas há uma verdade única : ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz.
E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.

sábado, 13 de março de 2010

Basta-me


Confiança, verdade, felicidade, amor, tempo, música. Só isso me basta, poderia viver disso, sem preocupações, malícia, inveja e tristeza. Se o ar, a água, o alimento não me fosse necessário para a vida, não os teria nunca, poderia sem dúvida alguma, manter-me com tudo o que me foi citado. Almejo demasiadamente ter tudo isso de uma só vez, em um só estado, em um espírito, dentro e fora de mim, para com eles ter o ar, a água, o alimento no qual necessito, por que sei que sem nada disso, teria vida. Tomo-me compulsivamente por desejos infames de ter a confiança, a verdade, a felicidade, o amor, o tempo e a musica o mais rápido e concreto possível, mas os mesmos não me vêm em momentos exatos e juntos, alguns já me vieram, mas por um curto espaço de tempo, tempo esse, que não aproveitei como imaginava, e me arrependo disso, ou me arrependo que tenha aproveitado demais, e deixado escapar tudo isso. Cresço, observo, e percebo o quanto tenho progredido e certas vezes regredido, ultimamente tenho regredido cada vez mais, e noto tal inutilidade, mas as coisas ao meu redor não tem me levado a melhorar, ou eu simplesmente não quero encará-las com maturidade e confiança, talvez por não falar a verdade, e com isso não trazer felicidade, não podendo assim encontrar o amor, e perdendo tempo, me ocupando cada vez mais com a musica para esquecer tudo o que me basta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Intenso.


Acredito no amor, acredito firmemente no amor, não importa se a primeira vista, duradouro, temporário, inofensivo, obsessivo, intenso, apenas acredito e confio. Sei que duas pessoas podem se tornar uma só, sei que dois corpos podem se encaixar como peças exatas de quebra-cabeça, sei que a cabeça só tem pensamentos para um ser, que o mundo gira em torno de sentimentos, que tudo se torna colorido e específico, que nada o faz abrir os olhos e parar de sonhar, sim, eu sei, eu posso sentir, eu posso ouvir, é como música, uma bela canção formada por notas perfeitas, por um único acorde, o acorde essencial, a harmonia exata, sem regras de partitura, apenas tocada pelo coração, fazendo a mente parar de pensar, e o corpo agir por impulso, eu posso, eu posso tudo, e sabe por que? Por que eu tenho amor, eu sei amar, eu descobrir a pureza, a malícia, eu descobrir o mundo em um único ser, eu pude notar que as coisas não fazem sentido e eu não estou importando-me nem um pouco com isso, parece surreal, e de certa forma é, nunca deixou de ser. É a coisa mais intensa, mais soberba, mais perfeita, mais súbita, mais complicada, mais bonita... É o amor.

terça-feira, 2 de março de 2010

Valorize.


Não damos valor para nada, achamos que o que importa é o queremos, mas não corremos atrás, ou não damos o devido valor, acho que é necessário perdemos tudo, para vermos que tudo que temos é valioso, que cada coisinha, foi feita com esforço, não aceito de forma alguma que só damos o valor necessário quando perdemos, por que tenho que perder, pra perceber que é realmente aquilo que me faz bem? Por que antes de descobrir que é aquilo que quero, tenho que fazer tudo errado? Poderia de alguma forma nos fazer ver o que realmente é importante para nós. Tenho ultimamente pensando cada vez mais nas coisas que tenho, nas coisas que perco, nas coisas que não tenho e poderia ter, mais por falhas, deixei escapar entre meus dedos o meu precioso sentimento. Não aceito de forma alguma entender esse método de aprendizado, essa forma de sofrer pra ser feliz mais tarde, por que mais tarde? Se podemos ser felizes agora, por que não ser? Por que perecer que gostamos depois? Por que perceber que é importante após deixar tudo ir em frente? Não deixe a vida passar, não se deixe passar, dê o valor necessário para as coisas que tem, ou sofrerá pra sorrir depois, ou sorrirá pra ter a felicidade sempre.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Qual caminho você escolhe?


Mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, mentira, VERDADE.

Ou

Verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, verdade, MENTIRA.

A vida é feita disso.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pensa nisso.

Temos chances que aparecem só uma vez, e momentos para serem vividos como último, por isso são necessários perdões, e mágoas, e mentiras são relevantes. É melhor a dor exposta e curável, do que uma dor descoberta depois, que não irá passar, pois não se tem mais verdade que concerte uma mentira que mudou o destino.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Erros.


Às vezes cometemos erros para tentar mudar algo que de certa forma não se encaixa no que queremos, e pensamos que poderemos concertar depois, ou que simplesmente os erros sumirão no passado que tentamos mudar, mas nada some, e erros são erros, que se cometidos terão conseqüências, ou não seriam erros. Tentamos acertar as coisas, com coisas que não se acertam, e acabamos tirando tudo do lugar, movendo-as para onde não esperávamos, e ficamos sem saber o que fazer com novas situações que surgem, e com isso, mais problemas, e mais erros cometidos para concertar o que só desconcerta. Atos impensados, e ações inesperadas são como rotina, como costume, gerando formas de pensamentos não entendíveis nas pessoas que fazem parte ou apenas observam. É engraçado como todos o culpam por um erro cometido, o quanto apontam o que você fez, como jogam na sua cara a competência de errar, ou incompetência de não de acertar, e o quanto erram e tem medo de admitir. É incrível a sensação de quando erram e você por si só, acerta, de como você mostra que é capaz de acertar, enquanto eles são capazes de errar, mas esquece de que todos cometem erros, e um dia vai ser a sua vez de errar, assim como teve o seu dia de acerto. Erros merecem chances de acerto, pois sempre antes de um acerto, há um erro, ou sem erros, há sorte.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desculpe-me.


Eu tenho passado momentos inigualáveis ao seu lado, assumo que você me faz um bem enorme e que ao seu lado me sinto segura, protegida, me dá uma vontade imensa de ser quem sou, de assumir que com você estou bem, por outro lado, você nunca me demonstrou o que sentia, como se sentia, e se sentia algo quando estava ao meu lado, dessa forma, nunca pude me entregar, mostrar o que se passava por dentro, e pisar fundo pra estar ao seu lado o tempo que desejava. Talvez por tudo isso eu tenha errado, errado em não ter tido você como único, mas sei o quanto ama outra pessoa, e entendo, por que eu ainda guardo um sentimento por alguém também, nunca te cobrei amor, mas queria sentimento, queria o seu momento comigo, e não me mostrou isso, não estou me isentando da culpa, não mesmo, mas sei que lá no fundo você entende o que eu quero de você, e talvez não esteja dando tudo o que é capaz de dar, não quero que pense que estou te pedindo para “voltar”, pra esquecer tudo que passou, mas que entenda o motivo de tais ações feitas por mim, que não sinta raiva, e que se puder aceite esse meu jeito, meio fria, sem demonstrações, sem dizer o que sinto, eu não sinto o maior dos sentimentos por você, mas não imagina o carinho que te tenho. Não se afasta, vai doer. Eu sei que esse teu amor por outra pessoa vai durar a vida inteira, e to aqui pra te ajudar a levar, a seguir com ele, não como companheira, mas como alguém que você lembre que pode contar. Acho que eu tenho pensando demais, achado demais, e isso ta me afetando, por isso às vezes penso em afastar-me desse nosso estado, pra evitar esse tal afeto que ainda não me veio, mas tenho certeza que se não impor limites, irá vir. Acho que me deve palavras, sentimentos, toques e confiança, desculpe-me.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amar e seguir.


Cansei de não amar, de não sentir, de não olhar as coisas de um jeito diferente, de não encontrar aquele frio na barriga ao ver alguém, de não pensar em coisas antes de dormir, de seguir, seguir, e brincar com todos, de andar por andar e não ter cabeça para algo. Ninguém parece bom o suficiente para me fazer amá-lo, ninguém parece estar ao meu modo, ao modo de encaixe, hoje em dia apenas deixo, e nada parece deixar ultimamente. Encaro, mas encaro friamente, de modo linear, estratégico, insignificante para os demais, e enlouquecedor para mim. É inenarrável o fato de não amar, de apenas usufruir do amável, de não senti-lo, de não entende-lo, e não corresponde-lo de forma recíproca. É eminente o fato de existir sem tal proeza de amar, é complicado seguir sem rumo, sem destino, sem querer seguir. É estranho não nos deixar levar por qualquer coisa, por palavras belas, e poucos sentimentos, é inútil, e chega a ser inexplicável. Queria mesmo, seguir, e amar, amar e seguir, sem pensar, sem abrir os olhos, me deixar ser guiada por aquele que confio, que me faz cada vez mais viver, sem adiar cada dia do meu caminho, que sigo e amo, amo e sigo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Desistência de desistir.


Sabe quando você simplesmente desiste? Desiste de tentar achar o caminho certo para o errado, desiste de conquistar aquilo que você acha que quer, mas não vale a pena, desiste de entrar com tudo, sem ligar no que pode acontecer, nas conseqüências, no que vem depois, desiste de seguir com a cara limpa, dando ela a tapa, pra sentir a dor e se acostumar com ela ao decorrer do tempo, sabe quando você simplesmente desiste? Desiste de seguir, desiste de fazer o possível para o impossível, desiste de só você fazer acontecer e outro não fazer valer a pena, desiste de dizer o tudo que não passa de nada, desiste de fazer, fazer, fazer cada vez mais sem ter resultado, desiste de seduzir por impulso, desiste de criar uma situação para ser notada, sabe quando você simplesmente desiste? Desiste de tentar, desiste de agir, desiste de fazer, desiste de pronunciar, desiste de se dar por inteiro, desiste de se entregar, desiste de unificar dois seres, desiste de pensar em dois como um só, desiste provocar, desiste de ser quem você é, desiste de deixar coisas de lado por outros, desiste de amar, desiste de odiar, desiste de chorar, desiste de sorrir, desiste de sentir, desiste de olhar, sabe quando você simplesmente desiste? Desiste de desistir e não desiste de seguir.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Voltando a tona, aos poucos :s

Bem, ando meio fora do meu foco, vida confusa, pensamentos euforicos, e cabeça fechada para novas ideias, aos poucos tento colocar tudo no seu devido lugar, e creio que com o tempo novos textos estaram sendo postados aqui, não com a mesma frequência, mas com o mesmo sentimento. Desculpem pela parada do blog, e quanto a história que iria postar aqui, creio que não aja mais, me perdoem.Ultimamente tudo tem feito diferença e nada tem feito sentido, por isso o blog anda meio desnorteado, mas tudo vai voltar ao normal, ou pelo menos eu creio que sim. desculpem, e obrigado.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Parado por um tempo :/

Leitores (se é que tem alguém além de mim que ler isso aqui), o blog vai ficar parado por um tempo, tô meio sem inspirações e as ideias estão um pouco confusas, os textos estão ficando chatos e monótonos, deixa minhas ideias irem para o lugar que volto com melhores coisas a falar.Tô pensando em fazer uma história com pequenos capítulos, se tudo der certo, vai estar sendo postado aqui sempre, desculpe o transtorno - sempre quis falar isso - Bom, é isso ai, até mais ;*

sábado, 16 de janeiro de 2010

Caminho de volta.


Preciso de algo que me leve a ter o que eu não tinha, que me busque da onde me encontro, não consigo encontrar o caminho, me perdi na estrada que construí, me deixei levar pela minha lábia, me conhecia, mas me enganei. Eu preciso que me resgatem, me mostrem onde me encontro, não consigo seguir sozinha, preciso que me indiquem, ou ao menos me façam companhia, eu achei que conseguiria, de certa forma eu queria tentar, mesmo sabendo de tudo isso, ainda sinto lá no fundo essa vontade, mas o que grita mais alto é buscar alguém que nem precise me tirar daqui, mas que me deixe a vontade onde estou, e que não diga que logo, logo, tudo isso vai passar. Na verdade eu cansei do que vejo aqui, eu cansei do que vejo de fora, eu simplesmente quero ser e estar, quero seguir sem notar, entrar sem perceber que saí, dormir ao acordar e viver o que não cresci. Sozinha eu penso mais, eu reflito, eu vejo o que tem pra ver, eu sigo os detalhes, mas com alguém seguindo junto, eu não preciso pensar, ver, ou prestar atenção a detalhes, eu preciso apenas sentir e viver, nada mais que isso, apenas sentir e viver, sentir e viver. Tudo isso é bonito, se visto de forma inspiradora, mas se não, acaba tudo morrendo e mudando a cor, elas simplesmente mudam, você segue e não há mais nada, eu optei por isso, mas de forma pensada, usando como modo de proteção ao que me vem, ou a que deixa de vir, mas acabei me tornando vítima do que não sou, e me perdi do que sou, espero alguém que encontre o que perdi, e que siga comigo de volta ao caminho do qual não segui, pois quem me acompanhava não soube guiar, ou apenas não suportou o cansaço do caminho, sim, espero aquele no qual jamais vi.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Tudo errado.

E eu sei que não adianta nada disso, e eu sei que não vale a pena, mas eu insisto, eu tento cada vez mais, e erro, e caio, e morro, mas volto mais forte pra errar de novo. Choro, danço, caçoou, faço festa com minhas mancadas, e sofro com o que era pra sofrer, e choro com o que era pra rir. Eu faço tudo errado.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Jogo da avida.


Pediram-me romance ultimamente, mas geralmente conto o que vivo. E isso eu não tenho vivido, talvez por vontade, talvez por achar que não é o momento certo, talvez por não encontrar o que procuro, ou talvez por você já ter ido. Dava até pra fazer um belo jogo com a minha vida, vender pra crianças, mas acho que não, não seria educativo, poderia vender para adolescentes, mas esses preferem sites de relacionamentos. Pensando bem não seria algo com fins lucrativos, poderia doar tais joguinhos para quem não tem o que fazer e gosta de resolver questões de múltipla escolha. A maioria das questões seria sobre sentimentos e amor, as outras sobre filosofia de vida e problemas, seria um jogo difícil, envolvente, e chato se jogasse muito, no começo seria interessante e empolgante, depois ele seria deixado de lado, e lembrando em um dia de domingo chuvoso que não se tem nada pra fazer. Alguns até poderiam aprender algo novo, os de pouca ou muita idade não teriam prazer nenhum em jogar, os apaixonados olhariam apenas as respostas, os cansados apenas as perguntas, os curiosos jogariam até a metade, e os desacreditados viciariam. Pensei até em um nome, “jogo da avida”, o “a” na frente do “vida” seria de negação, e com o tempo que fossem jogando, o “a” sumiria, e passaria a se chamar “Jogo da vida”, e logo abaixo em letras pequenas estaria escrito “aquele que só se entende quando se termina de jogar”. Não arrecadaria nada com isso, acho até que ninguém o jogaria até o final, parece chato e misterioso demais para se continuar, mas ficaria feliz se alguém realmente o jogasse até o fim e descobrisse o que vem sendo escondido desde o começo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O ninguém que me acompanha.


Eu pensei em você hoje, pensei em você comigo, eu pensei em não pensar, mas pensei. Eu disse não dizer seu nome, mas disse, disse ele em alto e bom tom, para que o ninguém que estava comigo, ouvisse e se afastasse apenas com o tom que pronunciei, ele tem estado comigo em todo lugar que vou, em todos os lugares que passo, tem se tornado íntimo, não ligo mais em estar descabelada na frente dele, em acordar e lhe dar bom dia com cara de cansada, em me vestir e pedir a sua opinião, em deixar que ele escute minhas conversas, ninguém tem sido uma ótima companhia ultimamente, as vezes me divirto com ele, até fico feliz! Ele tem me ouvido, mesmo sem dizer uma palavra eu sei que ele me entendeu, nunca ouvi sua voz, mas parece ser doce e suave, nunca o senti, mas parece ter uma pele macia, nunca o vi, mas só por ele estar comigo o tempo todo o imagino o mais belo que nunca vi na vida, hoje eu o provoquei, e ele insiste em continuar comigo, eu disse o seu nome, ele saiu, acho que chorou, não senti remorso, mas depois de algum tempo ele voltou, eu ri com ele hoje, ele tem me servido bem. Cá entre nós, acho que ele tem medo de você, quando penso em você, apenas penso, ele sai, vai dar uma volta, mas logo retorna, quando digo seu nome baixinho, ele some, e quando grito por você, ele demora pra voltar, as vezes sinto a falta dele, mas prefiro você. Ontem eu o procurei, queria desabafar, só faço isso com o ninguém, ele me pareceu ter sumido, o procurei, e quando todos saíram, ele voltou, deve ter ido comer, nunca o vejo se alimentando, mas sempre o vejo forte, ele sentou ao meu lado, tocou a minha mão, sugou toda a minha tristeza, eu me senti bem depois disso. Quando estou com ele, penso mais nas coisas, acho que é por que só ninguém me entende, ele adora o meu quarto, assim como eu, ele parece me imitar, mas eu nem ligo, até gosto, mas isso apenas nele, só escrevo ao lado dele também, isso me dá forças, acho que ninguém toca a minha mão e me passa isso. Ele me deixa bem, mas só entre você e eu, o ninguém não me faz tão bem como você.