quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desculpe-me.


Eu tenho passado momentos inigualáveis ao seu lado, assumo que você me faz um bem enorme e que ao seu lado me sinto segura, protegida, me dá uma vontade imensa de ser quem sou, de assumir que com você estou bem, por outro lado, você nunca me demonstrou o que sentia, como se sentia, e se sentia algo quando estava ao meu lado, dessa forma, nunca pude me entregar, mostrar o que se passava por dentro, e pisar fundo pra estar ao seu lado o tempo que desejava. Talvez por tudo isso eu tenha errado, errado em não ter tido você como único, mas sei o quanto ama outra pessoa, e entendo, por que eu ainda guardo um sentimento por alguém também, nunca te cobrei amor, mas queria sentimento, queria o seu momento comigo, e não me mostrou isso, não estou me isentando da culpa, não mesmo, mas sei que lá no fundo você entende o que eu quero de você, e talvez não esteja dando tudo o que é capaz de dar, não quero que pense que estou te pedindo para “voltar”, pra esquecer tudo que passou, mas que entenda o motivo de tais ações feitas por mim, que não sinta raiva, e que se puder aceite esse meu jeito, meio fria, sem demonstrações, sem dizer o que sinto, eu não sinto o maior dos sentimentos por você, mas não imagina o carinho que te tenho. Não se afasta, vai doer. Eu sei que esse teu amor por outra pessoa vai durar a vida inteira, e to aqui pra te ajudar a levar, a seguir com ele, não como companheira, mas como alguém que você lembre que pode contar. Acho que eu tenho pensando demais, achado demais, e isso ta me afetando, por isso às vezes penso em afastar-me desse nosso estado, pra evitar esse tal afeto que ainda não me veio, mas tenho certeza que se não impor limites, irá vir. Acho que me deve palavras, sentimentos, toques e confiança, desculpe-me.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amar e seguir.


Cansei de não amar, de não sentir, de não olhar as coisas de um jeito diferente, de não encontrar aquele frio na barriga ao ver alguém, de não pensar em coisas antes de dormir, de seguir, seguir, e brincar com todos, de andar por andar e não ter cabeça para algo. Ninguém parece bom o suficiente para me fazer amá-lo, ninguém parece estar ao meu modo, ao modo de encaixe, hoje em dia apenas deixo, e nada parece deixar ultimamente. Encaro, mas encaro friamente, de modo linear, estratégico, insignificante para os demais, e enlouquecedor para mim. É inenarrável o fato de não amar, de apenas usufruir do amável, de não senti-lo, de não entende-lo, e não corresponde-lo de forma recíproca. É eminente o fato de existir sem tal proeza de amar, é complicado seguir sem rumo, sem destino, sem querer seguir. É estranho não nos deixar levar por qualquer coisa, por palavras belas, e poucos sentimentos, é inútil, e chega a ser inexplicável. Queria mesmo, seguir, e amar, amar e seguir, sem pensar, sem abrir os olhos, me deixar ser guiada por aquele que confio, que me faz cada vez mais viver, sem adiar cada dia do meu caminho, que sigo e amo, amo e sigo.