quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fim do meu querido diário.


Dia 11/12/2009, quinta-feira, ás 02h27min, falando sobre o dia 10/12/2009.

Bom, hoje foi tudo tranqüilo, não dormi ontem, estava ao computador, que se localiza no quarto de meu irmão, que levantou ao acaso da cama e disse “você gosta né?”, sorri, e ele voltou a dormir, voltei a conversar no MSN coisas sem importância com o mais importante, o Lucas, falei-o sobre a minha postagem nova no blog, e que ele estava incluído nela, ele leu, me mandou um emoticon que expressa muito pra mim, falou que há coisas nos textos que não deveria ser postadas, pois requer cuidado, concordei, mas sei que poucos lêem isso aqui, ele falou que o inspirei a postar coisas novas no seu blog, me alegrei, inspirei alguém a algo, conversamos com um novo ar de amizade, gostei, ele fez um texto pra mim, que se ele o tivesse pronunciado a frente da minha face, talvez visse pequenas gotículas de água escorrendo sobre o meu rosto. Li, me emocionei, fiz um agradecimento a ele, fui para o quarto tentar dormir, estava claro, já eram 6h10min da manhã, a janela estava com a cortina um pouco aberta, deixando assim entrar um feixe de luz, cobri toda a janela com um pouco de agressividade, estava muito melhor escuro, pensei em ler “Marley e eu”, mas não estava muito disposta, olhei para minha parede, pensei em customizar todo o quarto, imaginei que não daria certo, mas ainda penso nisso, fechei os olhos para tentar dormir, demorou, mas dormi. Minha mãe me acordou ás 13h20min para almoçar, e mais uma vez almocei com a família, não sei o que está ocorrendo, mas estamos todos almoçando juntos, hoje falei a mesa, comentei sobre o caso de um menino que havia se matado por causa de notas no colégio, não refleti sobre isso, acho que não foi necessário, sai da mesa, e hoje retirei o meu prato como sempre faço, mas que ontem não o fiz, vim para o quarto, voltei a deitar e pensei em dormir novamente, mas me lembrei que havia combinado com o Lucas de ir ao shopping, falei com minha mãe do meu propósito para hoje, discutimos quem iria me levar, resolvemos, liguei para ele e o avisei que iria, ele me pareceu feliz, pelo menos foi convincente em seu tom entusiasmado, fui tomar banho e me arrumei, demorei um pouco, ele me ligou enquanto me arrumava, menti pra ele dizendo que já estava indo, depois de algum tempo ele me ligou novamente, e mais uma vez menti dizendo que estava no trânsito, cheguei ao shopping, algumas pessoas me olhavam, talvez tenham estranhado minha calça jeans, meu all star, minha camiseta colada, e meu suspensório sobre ela,fiz cara de desinteressada em tudo que acontecia ao meu redor, liguei pra o Lucas, ele tentou me explicar onde estava, não captei facilmente, um senhor me olhou com cara de desejo, fiz cara de nojo, encontrei Lucas a uns metros do senhor sedutor, nos abraçamos calorosamente enquanto o cara da mesa ao lado olhava para nós, sai com ele, que estava com três colegas, talvez elas tenham notado minha cara de decepção ao vê-las, não por que elas sejam chatas ou algo sim, pelo contrário, elas são bem legais, mais tem papos e mentes diferentes da minha, e assim não nunca chegaremos a algo exacto, falaram que gostaram do meu colar, agradeci, e me sentei, comentavam sobre assuntos que não me interessa, não ouvi muito, pedi para andarmos ao invés de ficar sentadas falando, tentei me salvar dos papos, mas logo, elas falaram sobre uma loja onde haviam homens “bonitos e atraentes”, segundo elas, mas que ao meu modo de ver são bonitos, mas não me atraem, são sarados e rostos finos, com porte de um pitt bull prontos para atacar a mocinha, me sentei no banco da frente da loja, esperei uma das meninas ir lá tentar algo com um daqueles cães famintos, falhou, como imaginei, eles preferem as difíceis, as fáceis eles tem a qualquer hora, levantei do banco, fui andar, eles me acompanharam, fomos a uma loja, olhamos uns sapatos, não me imaginava com nenhum deles, prefiro o meu all star, me sinto confortável, saímos da loja, as meninas foram na livraria, não quis entrar com elas, com certeza falariam sobre crepúsculo ao algo do tipo, e isso não me interessa, prefiro os romances casuais, com um toque de realidade, aproveitei para mostrar umas coisas ao Lucas, algumas coisas que talvez eu não deveria contar, mas contei, por que confio nele, elas saíram da livraria, foram ao banheiro, e enquanto isso fui a uma loja de instrumentos musicais, comprei palhetas, foi difícil pra escolher, não tinha dinheiro trocado e o Lucas pagou, lhe prometi um sorvete depois, saímos, e enquanto andávamos cantamos “Lisbela - Los Hermanos”, voltamos onde as meninas estavam, encontramos uma velha colega, contamos as novidade e entramos numa loja de roupas, as colegas de Lucas, se encantaram com um rapaz, pediram para que eu fosse ao lado dele e falasse algo para que ele despertasse a sua atenção em relação a elas, como suspeitei, não deu muito certo, apenas ri. Saímos, fomos comer, pedi um sanduíche, mas não tinha os condimentos que queria, pensei em desistir, mas pedi outra coisa, estava ruim, talvez por que eu estivesse acostumada ao outro, me arrependi de ter pedido, mas minha fome passou, as meninas foram embora, as dei tchau, saimos eu e Lima para um lugar onde não sabíamos que queríamos ir, passamos pela casa de papai Noel, no meio do shopping, pensei em pedi-lo felicidades, ou uma guitarra, mas desisti, passamos em uma loja, olhamos, não compramos nada, entramos na parte dos brinquedos, rimos, Lucas viu um autorama, brincou, ri, fomos comprar nosso sorvete, pedi de chocolate e baunilha, mas só tinha de baunilha, pensei em desistir, mas peguei do mesmo jeito, não estava muito bom, mas comi, me arrependi por ter comprado, andamos, cantamos novamente “Lisbela” paramos em um banco na frente de uma loja, duas garotas se aproximaram, sentaram junto a nós, ficamos ouvindo seus papos e comentando sobre algo que se sobressaia, rimos, fomos para a praça de alimentação, ficamos observando as pessoas passando, e falando sobre algo, apenas para não ficarmos sem assunto, depois propus ver as personalidades dos outros pelas suas faces, falamos sobre uma menina com um olhar triste e enfurecido, sentada na mesa da frente,e de um senhor de terno e sua mulher, de um homem com uma faixa na cabeça, de uma mulher que rebolara muito, e de um casal conversando, as aparências dizem muito de nossos jeitos, mas não da nossa vida, isso passou ligeiramente pela minha cabeça, e relevei esse pensamento sem compartilhá-lo, encontrei colegas que não via a tempos, falei algo, sai. Nesse espaço de tempo em que fomos ao shopping pensei muito no que as pessoas se tornariam, no que eu me tornaria, e isso me deixou um pouco intrigada, decidi parar, pois sabia que pensamentos não iriam me dar respostas. Ao esperar meu irmão com o Lucas discutimos se ele era ou não a Juju_delicinha, eu sei que ele não era ela, mas ele jura ser, apesar de confiar firmemente nele, sei que ele está mentindo, meu irmão chega, dei um forte abraço em Lucas, como se o fosse perder, adoro estar perto dele, cada segundo é como uma grande e boa comédia, entrei no carro, e metros depois parei o carro ao lado de Lucas e falei com ele pra entrar, que o levaria pra casa, fomos ao som de pagode, pedi a meu irmão para mudar, ele aprovou, mudei, paramos o carro a poucos metros depois da casa de Lucas, pois o sinal estava aberto, e não dava pra parar, ele saiu, soltei um beijo e dei tchau, não queria que ele se fosse, mas era necessário, cheguei em casa, lembrei que haveria uma festa aqui no condomínio, e que eu iria, logo que cheguei em casa liguei o notbook, comecei a escrever esse texto, pessoas entram no quarto a todo momento, isso começa a me irritar, pois não conseguia fixar as idéias, tive a brilhante idéia de parar, ajudei a minha mãe a me arrumar e emprestei umas roupas para a namorada do meu irmão, para que ela pudesse ir a festa sem precisar ir em casa, me arrumei, as meninas cansaram de me esperar, se foram, eu refleti sobre isso, pensando em Lucas, eu tenho certeza que ele me esperaria o tempo que fosse necessário, e até deixaria de sair por mim, talvez eu não fizesse o mesmo, me arrumei, esperei minha mãe, fomos para a festa, cheguei, acomodei minha mãe, todos me pediam para fazer pratos com salgados, fui garçonete por um tempo, cansei, sentei a mesa onde estavam as pessoas com quem ando, fiz graça, riram, olhei um rapaz que eu não conhecia, e que a primeira vista, ele me agradou, me desinteressei depois, fui pegar uns doces, o homem que cantava soltou uma cantadinha, não sorri, apenas o cortei, sentei a mesa, falei coisas na qual alguns acharam engraçadas, falei que iria pedir uma musica ao musico, levantei, pedi, ele não sabia cantar, as meninas da mesa gritaram que eu sabia tocar, não queria ir, talvez parecesse que eu queria apenas ser vista por todos, depois cansei dos meus disfarces, e fui, cantei, toquei, aplaudiram, pediram mais uma, cantei várias, aplaudiram, me sentei, conversei, falei muito, toquei muitas outras vezes, ouvi um elogio de Victor, o que eu nunca havia escutado, me surpreendi com tal mudança, mas não encarei como algo especial, depois de algum tempo notei a mão dele sobre a minha perna, discretamente mostrei a Alina, ela riu, e sai sem que ele notasse algo, ela veio atrás, falei da tal cena, rimos, ela brincou, voltamos a mesa, dessa vez não sentei ao lado dele, algum tempo depois fomos a cama elástica pular, pulei, fiquei sem ar, sentei, descansei, eu e Alina dançamos, fui chamada para tocar mais uma vez, fui, meu celular tocou, mas não podia tender, quando terminei, olhei quem havia ligado, era o Lucas, não retornei, to sem crédito, ele me ligou mais uma vez, atendi, falei que estava na festa, ele brincou com Thais, desligou, ficamos a mesa cantando musicas que não nos agradávamos, mas nos faziam sorrir, Thais foi pra casa, depois Maria, depois Alina e Ilana, e só ficou eu, Caio, Victor e meu irmão, eles falaram coisas lógicas e sem lógicas pelo fato da bebida já estar em alto teor, rimos muito, vim pra casa, encontrei os vizinhos ainda bebendo aqui em frente, brincaram comigo, ri, tentei entrar em casa, mas não havia ninguém acordado, liguei pra minha mãe 4 vezes, ela atendeu na quarta, entrei, troquei de roupa, liguei o computador, tirei as coisas que haviam em cima da minha cama, liguei o notbook para escrever, vim para o computador, e sentei com o notbook para escrever, e aqui estou. Câmbio, desligo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Querido diário.




Disseram-me certa vez que o blog tinha que ser necessariamente um diário, não discordei, mas sei que o seu ponto de vista era diferente do meu, não no fato de ser um diário, mas na forma em como vemos o que é um diário, decidi escrever o diário do ponto de vista do mesmo.
10/12/2009, QUINTA -FEIRA, ÀS 01H36MIN AM, FALANDO SOBRE O DIA O9/12/2009.
Hoje acordei não muito disposta ás 13h20min para ir ao colégio, que de certa forma não me agrada muito, tomei um banho rápido, para que pudesse ter o privilégio de almoçar com a família, coisa rara, geralmente almoço sozinha pensando em como será o meu dia escolar e se meu computador estará vago quando chegar, mas hoje almocei e ouvi assuntos familiares calada, comendo e tentando adivinhar no que se passava na cabeça de todos ao ouvir tais palavras, não cheguei a exatas conclusões, e isso eu já sabia, mas adoro esse tipo de coisa, adoro observar comportamentos quando se fala em algo que relaciona a maioria das pessoas. Fui a segunda a levantar da mesa, dessa vez não recolhi o meu prato como sempre faço, talvez tenha querido algo diferente hoje. Escovei os dentes, lavei o rosto com meu sabonete para pele oleosa diário, voltei ao quarto para terminar de me arrumar, calcei o tênis, sentei ao chão em frente ao espelho como de costume, e penteei meu cabelo com o mesmo modo de sempre, me maquiei pois meu rosto não estava com uma aparência muito agradável, passei meu perfume Taty e sai com minha mãe e meu irmão para ir ao colégio, chegando lá não encontrei as pessoas com quem gosto de estar, e resolvi ficar com aqueles que me olham desconfiados por terem um estilo e pensamentos diferentes dos meus, me cumprimentaram para não serem mal educados, e alguns nem esse trabalho tiveram, as pessoas com quem costumo ficar chegaram e conversamos até tocar para a aula, subi, sentei em um lugar distante de todos, como faço todas as vezes, para que possa prestar atenção na aula, alguns ficam me olhando o tempo todo, como se não fosse algo desse mundo, professor fala sobre amigos, replico, mas não falo muito, não gosto de discutir com alguém que se acha superior a você em todas as coisas, aula acaba, ligo pra Thais pra saber onde ela está, desço fico conversando com ela e colegas que lá estavam, a aula recomeça, subo, não presto muita atenção ao que se passa, tenho cada vez mais aproximação aos colegas de Thais, ela se irrita, pois sabe que um dia poderei ter os mesmos privilégios que ela em relação a eles, não digiro uma palavra a ela sobre isso, guardo comigo o que sei e minhas réplicas, a aula acaba, descemos, lá em baixo encontro um colega deitado sobre o banco de costas para mim, coloco minhas mãos sobre os seus olhos, pergunto quem é que segura o seus olhares, ele diz que é uma mulher, mas não me identifica, eu suspeitava, mas finjo decepção, conversamos, ele vai embora, e eu, Thais e Gabriel que havia chegando enquanto conversarmos vamos atrapalhar um casal que conversa ao longe, brincamos com eles, o carro chega, vou embora, ao chegar no condomínio vejo que não há luz, pois um poste havia caído, me animo, não há nada que me alegre mais que poucas luzes, ou a falta delas, encontro colegas, brinco, canto, falo coisas que não pensei para falar, todos riem, venho para casa, como, tomo banho, me visto, como de novo, e Caio e Matheus chegam para me chamar pra sair, termino de comer, saio, vamos na casa de Alina e Ilana para chama-las, mas elas vão sair para comer, fomos a casa de Maria, mas ela ia tomar banho, então fomos a casa de Caio para que ele trocasse a roupa que o incomodara, subimos para a área de lazer, ficamos os três falando sobre algo não muito interessante, vemos duas meninas desconhecidas, resolvemos chama-las, conhecemos as duas, são caladas, e se olham muito, mão sempre em algo, nunca a deixam vazias, talvez estivessem ansiosas ou com vergonhas, subo, pego o violão, toco, cantam, damos risadas, Alina e Ilana chegam, vamos dar uma volta, brincamos sempre, risos são felizes naquele momento, paramos em um lugar que estava mais escuro que os outros, apesar de todos estarem escuros pela falta de luz, deitei ao chão, olhei as estrelas ao toque do violão, pensei em algo que não me recordo agora, falamos sobre nossas vidas, eu escutei e fiz mais brincadeiras do que relatei algo, vim para casa, sentei com minha mãe e meu irmão, comentei sobre algo desnecessário, fui para o quarto, olho meu celular, vejo uma ligação perdida, era meu melhor amigo, que não me liga faz tempo, fiquei feliz, eu gosto dele até mais que de alguns familiares, e o tenho como algo em mim, conversamos por 40 minutos ao celular, falamos besteiras, ri muito, e adoro rir com ele, ao final falei que o amava como sempre, sai do quarto fui a sala, conversei mais um pouco com minha mãe e irmão, meu irmão foi ao quarto, e quando percebi já estavam todos lá falando sobre seus dias, toquei a barriga do meu irmão, o qual retribuiu com um carinho a minha mão, ele é o irmão que sempre pensei ter, ele sim é um irmão, vim para quarto, tentei ler “ Marley e eu” sem luz, apenas com uma vela, não deu muito certo, li um capitulo e o deixei com o marcador de páginas, deitei, não consigo ficar parada, mexi na vela, passando meu dedo sobre sua chama, pensei em muitas coisas simultaneamente, peguei o violão, toquei “ musica perfeita”, cansei, deitei, peguei o notbook para escrever para o blog, escrevi um pequeno texto, que não me convenci que é legal, o deixei pela metade, e estou escrevendo esse aqui ao lembrar do que me disseram, ao terminar esse texto irei para a internet, pois acabou de voltar a energia. Câmbio, desligo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu sinto, muito.


Eu sinto muito, eu sinto muito por tudo, me desculpem por não ser o que vocês mereciam ou por ser o que vocês não esperavam, me perdoem pelos abraços falhos ou não dados, pelas palavras mal pronunciadas e bem entendidas, pela fúria do meu olhar ao ver algo que não me agradava, pela minha boca poucas vezes fechada nas horas vagas e inutilmente inexistente nas horas próprias, ou pelos gestos que não souberam interpretar, eu juro que tentei, eu juro, fiz de tudo para me moldar ao tudo, mas de nada adiantou, pois só fiz tentar e não consegui mérito algum, só me resta o resto do tempo para que me perdoem pelas poucas coisas que fiz e pelas tantas que não pude fazer, por não conseguir agradar a todos e deixar o meu olhar nos olhares de muitos, por não dizer como eu queria o que queria, e quando não chorei quando era necessário, pelas palavras que seriam pronunciadas, mas me calei por não saber se realmente deveria ser ditas. Só peço que me perdoem pelo gesto falho que não consegui perdoar.