quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Maior.


Estive em certos momentos pensando, qual será o maior sentimento, a maior dor, o maior prazer, o maior sofrimento... E todos os caminhos e conclusões chegam a uma só coisa.
Ao meu modo de ver, a maior dor, é a dor da impotência. Nada pode doer tanto quanto a sensação de não poder fazer exatamente nada por aquele alguém que ama, e de ficar estagnada rente ao que te incomoda mais profundamente. A dor de não poder diminuir uma distância, de não poder amenizar o choro de um amigo, de perceber que somente chorar ao lado de seus pais não vai mudar nada, de não poder correr atrás do amor da sua vida por que não há formas de seguir com ele, a enorme dor de ver quem mais se ama morrer e não poder ir em seu lugar, nada doi mais que a impotência, a sensação de inutilidade diante do que se ama.
O maior prazer é aquele de estar apaixonado, de ver o mundo como ninguém consegue, de ver graça até em tristezas, de notar que tudo a sua volta é tão romântico, e você nunca percebeu, de ver que cada gesto de quem se ama é o mais lindo, que cada palavra é importante e vai demorar para se esvairá, e nota que nada fazia sentido até você encontrar aquele alguém.
O maior sofrimento é aquele de ver quem se ama partir, é saber que não adianta o que se faça nunca mais o verá, que não vai tê-lo mais em seus braços, que cada momento que viveu ao seu lado não foram o bastante e nunca seriam, que se pudesse aproveitaria muito mais e de forma mais intensa, que não se muda a lei da vida, e da mesma forma que vimos, vamos.
E o maior sentimento, é aquele que transforma todos os caminhos em um só, que muda todo o pensamento, que pode transformá-lo em quem nunca pode ser, que faz você enxergar o que nunca esteve explícito, que move o curso da vida, sentimento esse que te faz sorrir, que te faz viver, sonhar, e poder apreciar cada momento com aquelas pessoas que você escolheu estar ao seu lado, aquele sentimento que se resume tudo em uma só coisa, que não importa o que se passe ele sempre será o mesmo se for verdadeiro, é sim, o amor.