quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Previsível

Mente fraca, coração vazio, o medo engana e devora.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sentido, capitão!


Temos tantos clichês pra vida, como ela se passa, como as coisas nos transformam, mas talvez seja a forma como temos de mostrar o que nos é um enigma de fato.
Independente de qualquer coisa, todos temos momentos oscilantes, eles nos causam alegrias mesmo sendo tristes, ou tristezas, mesmo sendo alegres, e muitos nos fazem mudar para sempre, nos levando pra frente com novos momentos que parecem ser repetidos.
Certas situações nos mostram como devemos agir, naquele momento, ou em situações adiantes, e dessa forma vamos construindo ou reconstruindo nossa personalidade, nos tornando mais resistentes, mais aderentes, mais frios, mais vulneráveis, mais amorosos ou mais nós mesmo. Na minha forma de ver, nunca haveremos de nos encontrar, viver somente aquilo que já havíamos pré-destinado, somos como um espelho, refletimos nós mesmos, mas não igualmente, deixamos muitas vezes de ver coisas, não conseguimos olhar atrás de nós e muitas vezes, nem a frente, certo dia nos sentimos tão bem, já outro preferimos nem passar em frente a ele.
A nossa resistência é fruto daquilo que passamos e não queremos repetir, ou até daquilo que imaginamos não querer passar, ela pode nos fazer bem, nos livrar de muita coisa, mas muitas vezes no faz deixar de aproveitar aquilo que poderíamos entrar de cabeça, mudar o curso da vida, seguir um caminho diferente, não que isso nos impeça de traçar outro caminho, mas nos impede de aproveitar o que poderia ter sido traçado.
Posso não ter vivido anos, ter as mais diversas experiências, ser exemplo para alguém, dado os melhores conselhos, mas acho que já passei por inúmeras coisas que me fizeram crescer tanto quanto qualquer pessoa que já esteja no fim da vida. Eu descobri, amei, sorri, chorei, percebi, fiz, arrependi, magoei, fui magoada, me escondi, me sobressaí demais, e tive tanto, tanto medo que deixei muito passar, assim como me encorajei demais e fiz e fui até onde pude. Sei que não apreciei nem um terço do que ainda posso, mas sei também que o que fiz me tornou o que sou, e me orgulho disso, mesmo que muitos não entendam e não saibam o por que sou dessa forma. Que venham mais decepções e alegrias, afinal, é pra isso que estou aqui