quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Querido diário.




Disseram-me certa vez que o blog tinha que ser necessariamente um diário, não discordei, mas sei que o seu ponto de vista era diferente do meu, não no fato de ser um diário, mas na forma em como vemos o que é um diário, decidi escrever o diário do ponto de vista do mesmo.
10/12/2009, QUINTA -FEIRA, ÀS 01H36MIN AM, FALANDO SOBRE O DIA O9/12/2009.
Hoje acordei não muito disposta ás 13h20min para ir ao colégio, que de certa forma não me agrada muito, tomei um banho rápido, para que pudesse ter o privilégio de almoçar com a família, coisa rara, geralmente almoço sozinha pensando em como será o meu dia escolar e se meu computador estará vago quando chegar, mas hoje almocei e ouvi assuntos familiares calada, comendo e tentando adivinhar no que se passava na cabeça de todos ao ouvir tais palavras, não cheguei a exatas conclusões, e isso eu já sabia, mas adoro esse tipo de coisa, adoro observar comportamentos quando se fala em algo que relaciona a maioria das pessoas. Fui a segunda a levantar da mesa, dessa vez não recolhi o meu prato como sempre faço, talvez tenha querido algo diferente hoje. Escovei os dentes, lavei o rosto com meu sabonete para pele oleosa diário, voltei ao quarto para terminar de me arrumar, calcei o tênis, sentei ao chão em frente ao espelho como de costume, e penteei meu cabelo com o mesmo modo de sempre, me maquiei pois meu rosto não estava com uma aparência muito agradável, passei meu perfume Taty e sai com minha mãe e meu irmão para ir ao colégio, chegando lá não encontrei as pessoas com quem gosto de estar, e resolvi ficar com aqueles que me olham desconfiados por terem um estilo e pensamentos diferentes dos meus, me cumprimentaram para não serem mal educados, e alguns nem esse trabalho tiveram, as pessoas com quem costumo ficar chegaram e conversamos até tocar para a aula, subi, sentei em um lugar distante de todos, como faço todas as vezes, para que possa prestar atenção na aula, alguns ficam me olhando o tempo todo, como se não fosse algo desse mundo, professor fala sobre amigos, replico, mas não falo muito, não gosto de discutir com alguém que se acha superior a você em todas as coisas, aula acaba, ligo pra Thais pra saber onde ela está, desço fico conversando com ela e colegas que lá estavam, a aula recomeça, subo, não presto muita atenção ao que se passa, tenho cada vez mais aproximação aos colegas de Thais, ela se irrita, pois sabe que um dia poderei ter os mesmos privilégios que ela em relação a eles, não digiro uma palavra a ela sobre isso, guardo comigo o que sei e minhas réplicas, a aula acaba, descemos, lá em baixo encontro um colega deitado sobre o banco de costas para mim, coloco minhas mãos sobre os seus olhos, pergunto quem é que segura o seus olhares, ele diz que é uma mulher, mas não me identifica, eu suspeitava, mas finjo decepção, conversamos, ele vai embora, e eu, Thais e Gabriel que havia chegando enquanto conversarmos vamos atrapalhar um casal que conversa ao longe, brincamos com eles, o carro chega, vou embora, ao chegar no condomínio vejo que não há luz, pois um poste havia caído, me animo, não há nada que me alegre mais que poucas luzes, ou a falta delas, encontro colegas, brinco, canto, falo coisas que não pensei para falar, todos riem, venho para casa, como, tomo banho, me visto, como de novo, e Caio e Matheus chegam para me chamar pra sair, termino de comer, saio, vamos na casa de Alina e Ilana para chama-las, mas elas vão sair para comer, fomos a casa de Maria, mas ela ia tomar banho, então fomos a casa de Caio para que ele trocasse a roupa que o incomodara, subimos para a área de lazer, ficamos os três falando sobre algo não muito interessante, vemos duas meninas desconhecidas, resolvemos chama-las, conhecemos as duas, são caladas, e se olham muito, mão sempre em algo, nunca a deixam vazias, talvez estivessem ansiosas ou com vergonhas, subo, pego o violão, toco, cantam, damos risadas, Alina e Ilana chegam, vamos dar uma volta, brincamos sempre, risos são felizes naquele momento, paramos em um lugar que estava mais escuro que os outros, apesar de todos estarem escuros pela falta de luz, deitei ao chão, olhei as estrelas ao toque do violão, pensei em algo que não me recordo agora, falamos sobre nossas vidas, eu escutei e fiz mais brincadeiras do que relatei algo, vim para casa, sentei com minha mãe e meu irmão, comentei sobre algo desnecessário, fui para o quarto, olho meu celular, vejo uma ligação perdida, era meu melhor amigo, que não me liga faz tempo, fiquei feliz, eu gosto dele até mais que de alguns familiares, e o tenho como algo em mim, conversamos por 40 minutos ao celular, falamos besteiras, ri muito, e adoro rir com ele, ao final falei que o amava como sempre, sai do quarto fui a sala, conversei mais um pouco com minha mãe e irmão, meu irmão foi ao quarto, e quando percebi já estavam todos lá falando sobre seus dias, toquei a barriga do meu irmão, o qual retribuiu com um carinho a minha mão, ele é o irmão que sempre pensei ter, ele sim é um irmão, vim para quarto, tentei ler “ Marley e eu” sem luz, apenas com uma vela, não deu muito certo, li um capitulo e o deixei com o marcador de páginas, deitei, não consigo ficar parada, mexi na vela, passando meu dedo sobre sua chama, pensei em muitas coisas simultaneamente, peguei o violão, toquei “ musica perfeita”, cansei, deitei, peguei o notbook para escrever para o blog, escrevi um pequeno texto, que não me convenci que é legal, o deixei pela metade, e estou escrevendo esse aqui ao lembrar do que me disseram, ao terminar esse texto irei para a internet, pois acabou de voltar a energia. Câmbio, desligo.

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